P R E C I O S I D A D E S (164)
MANHÃ DE OUTONO
Túmulos de aldeia em ruínas
sem cruz - colinas úmidas apenas,
acima pereiras silvestres
choram com nervos secretos
- estirados ao vento -.
Lamacentas e escuras.
Névoas pisoteiam o pedregulho deserto.
Atrás
pés
cheios de água
afundam na terra vermelha.