Ei POETA!

Queria sentir o cheiro das rosas

O desejo do clarão

O olhar do eterno

Vendo o meu talvez

Não sinto poeta

Não sou poeta

Quem sou, não sou

Defendo a estada

Na estrada

Mesmo no fim

Pedindo perdão

Os frios na espinha

A prenuncia do caminho

Em meio a brasa

A carne queima

Desejo sim, certeza não

Vitoria talvez

O canto das HIENAS cantam dizendo NÃO

Eu sim, sim, sim

Corro e grito, SIM!

Deixo a palavras

Canto-as

tenho-as

quero-as

Enfim não é o fim.