Chuva

Rodopiando que nem pião

Voei rente ao chão.

É a chuva que desliza,

Pés descalços, vou correr,

Divertir- me sem preguiça

E nem medo de morrer.

Magia simples da natureza

Impulsiona- me movimento,

Uma simples folha de ofício

É barquinho poça à dentro.

As plantas brilham lindas,

A água cai sem parar...

Quero sim, na chuva ficar.

De repente nasceram brotos,

As goiabas maduraram,

Água grande veio vindo

E os carros bloquearam.

Eu vi um velho aflito,

Com a sombrinha na mão,

A sorte é que ele sorriu

Assim que alguém deu a mão.

Agora basta!!! Eu gritei.

Antes que ela fosse nefasta,

Empurrei aquelas nuvens

Como só Ventania vergasta!!!