VERDADE CENSURADA
Na minha censura, do lugar comum
Não sei explicar o amor.
Seja por ti moderado
Enamorado que estou
Seu fiel confidente, além de amante.
Como previ, não há de repetir
Verso nenhum que eu faça
Sonhos ou flores ou mesmo lua.
Creia-me quando eu digo
Meu silêncio é da boca para fora.
Falo do escuro e de luz prateada
(entendeu a imagem?)
é tudo bobagem.
Seria muito mais fácil te olhar
sem nada te dizer
não há segredo na poesia.
Queiram ou não, os poetas.