Drois
a navalha serena
margeando o pão
ressuscitando os farelos
como enfarto e, uma toalha
nu o silêncio da mesa
no peito é esmeralda
a cor que não tem o direito de cura
a única boca que pode emergir
é a sua
alvoroçando palavras casuais
quebradas em drois
no chá preto das noites
nos gravetos macios
perto de não dizer... aos lábios
o batom das coisas.