Alma aflita

Há dias que não me entendo,
há dias que sou silêncio
impenetrável, mudo
buscando respostas
na existência infinita
de uma alma aflita.

Há dias que sou palavras,
despedaçada em mim,
sem encontrar respostas,
na existência infinita
de uma alma aflita.

Há dias que sou ternura,
entretida em sentimentos
achando minhas respostas
no sorriso confiante
de crianças saltitantes.

Há dias que não me entendo
as palavras não me acham,
permanecem em silêncio
refletindo a ternura
de uma pequena alma aflita.
Vava Maia
Enviado por Vava Maia em 23/09/2007
Reeditado em 23/11/2007
Código do texto: T665435
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