VINTE E DOIS DE MAIO
De baixo de uma musiquinha
Uma frase em cada linha
Na tarde, quatro poemas
Se estamos na quarta feira
Deito-me da esteira
Por demais preso às algemas
De um contrato firmado
E ainda depois selado
Por determinação de Cristo
O meu poema esquisito
Fechado, datado e finito
O tema ume espécie de misto
Vai entender no raio que o parta
Preenchendo o tempo da quarta
Nesse vinte e dois de maio
Não sei se me deito e durmo
Ou se calço o meu coturno
Para enfrentar a chuva e saio!
Escrito as 15:42 hrs., de 22/05/2019 por