Crédito da imagem: Google imagens ( Vladimir Kush)
Anima
Quando o vento de sua boca sai
O relógio fica parado
o tempo todo desbotado
o copo na pia caí e trinca
o menino na rua brincando de pipa
se arrepia
o homem velho espia o tempo congelar
atraves da cortina
Quando o vento de sua boca sai
o efêmero pensamento
se aniquila
amedronta a doce menina
Coibindo os sonhos de amor
no imperativo vociferar
que a fria realidade descortina.
Interação do caro amigo
Poeta Olavo
Esse sopro virou ventania
Mesmo sem nome para dar
Para mostrar sua poesia
Basta apenas nos aconchegar.
Nota: Anteriormente, o texto aqui registrado como sem título devido a minha dificuldade de enquadra-lo numa frase ou vocábulo, aqui ganha nome, que sugerido pelo escritor Argônio de Alexandria, cai como uma luva no enredo.
Gratidão!
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