Crédito da imagem: Google imagens ( Vladimir Kush)




Anima 



Quando o vento de sua boca sai
O relógio  fica parado
o tempo  todo desbotado 
o copo na pia caí e trinca
o menino na rua brincando de pipa
se arrepia
o homem  velho espia o tempo congelar
atraves da cortina

Quando  o vento de sua boca sai
o efêmero  pensamento
se aniquila 
amedronta a doce  menina
Coibindo os sonhos de amor
no imperativo  vociferar 
que a  fria realidade descortina.



Interação do caro amigo
Poeta Olavo


Esse sopro virou ventania 
Mesmo sem nome para dar 
Para mostrar sua poesia 
Basta apenas nos aconchegar.




Nota: Anteriormente, o texto aqui registrado como sem título devido a minha dificuldade de enquadra-lo numa frase ou vocábulo, aqui ganha nome, que sugerido pelo escritor Argônio de Alexandria, cai como uma luva no enredo. 
Gratidão!






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Lia Fátima
Enviado por Lia Fátima em 22/05/2019
Reeditado em 10/06/2019
Código do texto: T6653601
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