Coisas da (des) humanidade

(À flor negligenciada)

Sociedade sádica, ambígua e incoerente

Não é clara a intenção dessa gente

Um coro de vozes diz:

“-Fale, não se cale! ”

Sentimentos lançados...

Desnuda-se o peito rasgado,

Mostra-lhes as feridas sangrando.

Abandona-se o filtro mágico da felicidade

Revela-se os “eus” escondidos

Liberta-se as vozes presas,

Abafadas,

Camufladas...

Exercício doloroso, porém, cumprido.

Estranho! Agora todos perderam a voz,

A audição

E a visão

Eis-me nua, penando sem direção.

Cleia Santos
Enviado por Cleia Santos em 21/05/2019
Código do texto: T6653218
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