INSIGNIFICÂNCIA
INSIGNIFICÂNCIA
Meus pensamentos voam
Qual relógio sem ponteiros
O vinho me inebria
E sonhos adormecem
A realidade me profana
Tira-me do meu eu
Os olhos cerrados
Querem festas sem fim
Abertos querem a mim
Desfeito dos malfeitos
Puro como destilado
Mas há outro lado
Que não me abandona
E ferve
E sublima
A alma sem autoestima
E então me atiro
Ao desatino do destino
Que nada mais é
Do que curvar-me
A insignificância
Ponto final