Em todo meu corpo não se veem tatuagens.
Minhas histórias são vulgares, nada distintas,
sou um artífice de infinitas bobagens...
Não atino a razão de gravar um só nome,
de homem ou de mulher...
nos braços com os quais navego neste caos...
Nomes são ajuntamentos de letras, apelidos
que mais escondem que revelam, o perigo
de nos rendermos a qualquer afeição marginal.
Sejamos atentos, pois seremos inteiros.
A tatuagem da águia nas espaldas
não nos fará voar, ter a alma alada...
Por isto e muito mais não cortejo tatuagens.
Meu corpo é nu e sem graça, como nasceu.
Sou o mesmo insignificante anônimo
que um certo dia se encarnou, mas que ainda
(e só ainda)
não desistiu e nem morreu.
Minhas histórias são vulgares, nada distintas,
sou um artífice de infinitas bobagens...
Não atino a razão de gravar um só nome,
de homem ou de mulher...
nos braços com os quais navego neste caos...
Nomes são ajuntamentos de letras, apelidos
que mais escondem que revelam, o perigo
de nos rendermos a qualquer afeição marginal.
Sejamos atentos, pois seremos inteiros.
A tatuagem da águia nas espaldas
não nos fará voar, ter a alma alada...
Por isto e muito mais não cortejo tatuagens.
Meu corpo é nu e sem graça, como nasceu.
Sou o mesmo insignificante anônimo
que um certo dia se encarnou, mas que ainda
(e só ainda)
não desistiu e nem morreu.