A NOITE

O lado escuro da terra, misterioso.

Magnetismo diferente

Influência da lua. Ponto luminoso.

Noite dos “gatos pardos”, com cara de gente.

Ao clarear do dia

O mistério se desfaz

Vai embora à magia

Que só na outra noite se refaz.

Em alta noite

O silêncio das avenidas

Até sussurro é açoite

E muitas purezas perdidas.

No céu, um tapete luminoso,

Ou um teto furado.

Garoando sobre o escuro furioso

Ou iluminando um casal apaixonado.

Noites de romantismo,

Abraços e beijos.

Ou noites de terrorismo,

Sem gracejos.

Mistérios da meia noite

Lobisomem feito homem

Em pernoite

Buscando o “sangue” que consome.

Ênio Azevedo

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 20/05/2019
Código do texto: T6651612
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