Lágrimas do sol
Na terra seca sem fim,
Onde nada brota alem de dor;
Desolação que assola em mim,
Não existe nada alem de temor.
Ó chuva por onde andas?
Rios imponentes secaram;
So há dor por estas bandas,
Do verde, poeira e solidão restaram.
O horizonte amarronzado,
É um deserto sem fim;
Angustia o coração desolado,
Deixando feridas abertas em mim.
O parco mudo rouxinol,
Voou para outros ares afobado;
Escorrem nele lágrimas do sol,
Por ter tido seu canto silenciado