O Banco de Reserva
Banco de reserva nunca foi meu lugar favorito...
O problema é este coração que trago
Ele não obedece,teimoso nato
Eu peço com educação, imploro
Quero esquecer um certo malvado
O sujeito não tá nem aí para mim
Só ama a poesia que faz,muito bem por sinal.
Eu reconheço a verdade, verso muito mal porém me espalho
Sempre sem misturar alho com bugalho
Ou seja,reconheço a verdadeira arte
Mas dói esse duro banco de reservas.
Durante o tempo que esperei eu pude pensar
Na indecisão instigante do gostar
Se alguém sofre com outro e permanece,porque tal fato acontece?
É caso a ser pensado e cuidado...
Medo,receio, comodismo,sei lá...o dever de estar naquele lugar
Resposta eu não consigo mesmo encontrar
E rio- me de mim, da criancice minha.
Fiz um mundo tão colorido
Mas lá eu não caibo porque:
O banco de reservas é minha condição.
Porém existem instantes em que me rebelo
Desse grilhão que me ata. O desamor que maltrata,a falta de atenção...
Bom humor não me falta,
Vou tirar proveito
Chega de sofrimento. Eu encerro aqui todo lamento.
Inútil reclamar do medo alheio!
Ventania canta e faz do choro adubo
Malvado,obrigada, por me colocar lá na reserva
Foi onde a inspiração me aguardava.
Quando vi o vento gelado que ecoava a zunir
Rodopiando resoluto folhas e pó
Senti quentura de decisão:
Aqui chorando não fico mais não.
Agradeço interação linda do amigo Tildé :
É importante agirmos com sabedoria./ Amar e ser amado é a fonte da alegria./ Esperar por quem nos deixa de lado./ É o maior erro que nos deixa travado.//