MEU CANTO
(Sócrates Di Lima)
Meu canto não é rouco,
Nem silerncioso,
Meu canto não é pouco,
É volumoso, estrondoso.
Meu canto é de sabiá,
Uirapuru,
Curió, tangará,
tuiuiu...
Meu canto só é belo,
Porque belo é o canto da minha cotovia,
E este canto eu de amor zelo,
Na minha realidade e fantasia.
Minha embelezada passarinha,
De canto fenomenal,
Encanta a alma minha,
Com seu cano angelical.
E assim, com ela me encanto,
Todo dia, toda hora, todo instante,
Por ela me faço em canto,
E de encanto meu canto se faz incessante.
Ah! Nesta bela manhã de domingo,
Desde o meu amanhecer,
Ouço dela o canto na leveza do flamingo,
Canto de paz e amor neste nosso bem querer.
E assim, sem ela em asas libertas,
Voo em céus e estradas de qualquer lugar,
Planos de hoje, amanhá, trilhas incertas,
Se não fosse sonho, cantariamos hoje este canto de amar.