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SAUDADE QUE CAÇA
(Sócrates Di Lima)

Aclara-me a mente quando eu penso nela,
Revivo no corpo a marca do amor,
Tenho no âmago a tatuagem dela,
Que por amor expele fragância de  flor.

O tempo passa e a saudade fica,
Não importa a distância que por certo tem,
Mas a estrada que seguia não se estica,
Para e permanece a mesma também.

E o que importa é a presença constante,
Em qualquer outra forma de estar,,
Se o meu corpo está do dela, distante,
Meu coração toda hora a ela vai buscar.

E onde ela pode estar?
- Não sei!
Ela, será que pensa em mim?
Sei lá, talvez!

O mar da harmonia está em calma,
Não há maremoto a vista,
E no céu de minha alma,
Espalha a   alegria,  e que assim persista.

Ao meu coração somente o amor dela tem posse,
Tem moradia e residência fixa,
Tem endereço certo e dele ninguém se aposse,
Na distância, a saudade no coração se espicha.

Amigos em qualquer lugar se tem,,
Segue-se á estrada,
Amor, só aquele que no coração vai e vem,
não importa se é dia, noite ou madrugada.

Ja tive a minha devoção,
Entrega total do meu coração,
Somente a ela o entreguei sem paixão,
Foi amor de dse um tempo que durou cada estação.

Então, a saudade se faz presente cada instante,
Que se multiplica na distancia de nós dois,
As marcas que no coração é constante,
Neste coração  de antes, durante e depois..

Porquanto, que o dia sem trégua amanheça,
Na paz do dia que me abraça,
Não tenho por ora, pressa que anoiteça,
Pois sei que a saudade a noite me caça.


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 18/05/2019
Reeditado em 27/05/2020
Código do texto: T6650113
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