Comunismo não é síntese e outra

Não é o fim da história

Não é o começo de uma era dourada

De paz e sabedoria

O comunismo é o rosto no espelho, vermelho

De sangue, é uma antítese

De olhar para os erros dos outros

Mas não para os seus

É a tentativa de retroceder

Enquanto evolui sem deus

De ser progressivo

Na desconstrução

É um princípio de um caminho

Mas não a sua consumação

O sub-humano ao espelho

Hitler estava certo

Existem humanos superiores [...] e inferiores

De deuses caídos a "insetos"

Mas estava absolutamente errado

Quando achou que fosse um sábio manifesto

Seu sangue era venenoso

Como de qualquer outro demônio abjeto

Nunca se olhou no espelho

Nunca viu seus defeitos, de perto

Ria de quem falava de altruísmo

Armou uma nação culta

Que transformou nas mesmas ruínas gregas

Que idealizou em seu ariano feitiço/delírio

E sem culpa

Como uma raça de super humanos

Seu forte nunca foi a sutileza

Da gentileza

Como pôde exterminar os mais vulneráveis

Os mais frágeis??

Uma face de olhos azuis

E cabelos dourados

Frívola estética

Sem a ética do verdadeiro mundo

Apenas o homem miragem

E sua podre dialética

De fato

Hitler não estava errado

Que o mercantil é demasiado condenável, imundo

Mas também se rebaixou aos mestres do dinheiro

Se alguma vez teve algum zelo pela sabedoria

Nunca foi profundo

Exaltou a beleza que via

Desprezou a que pouco sentia

A tristeza mais realista

O amor verdadeiro pela filosofia

Mais um Thiago
Enviado por Mais um Thiago em 17/05/2019
Reeditado em 02/04/2023
Código do texto: T6649352
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