Prisioneiro Da Saudade.
Sou aquele teu poeta.
Que tem a alma tatuada.
Com o teu sorriso.
Teu olhar e tua imagem.
Que lhe consagra suas poesias.
Gravando na linha do tempo.
No livro do destino.
No recanto do amor.
No pergaminho do universo.
Com a pena mágica.
Embriagada com sangue do coração.
Sou aquele teu poeta.
Que esteve em tua casa.
Abraçou teu corpo.
Sentiu o teu cheiro.
E beijou a tua boca.
Foi naquele beijo.
Que fui aprisionado.
E acorrentado a essa louca paixão.
Pois levasse minha alma.
E também meu coração.
Depois jogaste no covil do amor.
E nunca mais vieste me ver.
E nessa tua ausência.
Vou morrendo aos pouco.
Debaixo da chibata da saudade.
Que tortura meu coração.
Tatuando cicatrizes em minha alma.
Dedicado a Ciganinha.
Direitos Reservados ao Autor.
Valentim Eccel