Con tor nos
vem, rabisca o tempo
abafa o rumor dos dedos.
deita a palavra insone
a linha se faz muda.
o punho gira
até que se faça música.
queima as pontes,
constrói a presença.
faz silêncio ao espelho
fecha os olhos dos versos,
na proteção da mesma noite.
dorme amor,
que o mundo já vem.
ruir nos como um castelo de cartas.