NA MIRA
“Ensolarado” turbilhão de “raios”
Distribuídos por “céus” “inimigos”
Pensam mais em mim
Que os próprios amigos
Visitam-me muito mais
Que os próprios queridos.
“Fritam” minha pele
Sem dó, nem piedade,
Mas cheio de “para-raios”
Não sofro dessa maldade.
Um dia esse cariz
Secará a fonte
E escorrerá pelo próprio nariz
Um novo horizonte.
Só é alvo
A todo “vapor”
Aquele que tem
Algum valor.
Pois alguém sem importância
Não causará ânsia
Em ninguém.
Ênio Azevedo.