MAS LIVRAI-NOS DO MAL. AMÉM
Não importa o que as pessoas falem,
Que os teus dias se "embalem"
Pela sua própria produção.
E se as falácias em ti se resvalem
Imagina! Elas são somente indignação.
Tu não dependes das frustrações alheias
Aquelas que constroem nas areias
Padecem diante das "enchentes"
E às vezes, descontam nos inocentes.
A "pedra" atirada
Não atinge a tua " redoma",
Pois tua mente não doma
E logo parte em retirada.
É triste ver uma alma " desnuda",
Que com nada concorda
Que não sabe atribuir valor
Ao poético clamor,
E sempre discorda
Sem senso de humor.
Viva além desse "mar revolto",
Solto
Em constante cólera
E não tolera
Contraposições.
Os maus espíritos
Rondam nos "gritos"
Dos corações "possessos".
Rogo pelos rápidos regressos
Das pessoas assim,
Livres desse "clima" ruim.
Ênio Azevedo.