Uma súplica,  na dor
 
E o canto se fez pranto
Numa dor contida.
Sem vento, sem brisa,
Sem luz,
Sem perfume. 
Na cálida noite, que fecha, onde estrelas se foram, cujas nuvens surgiram;
E o céu fez-se  escuridão.
Na sofrida vida sem o pão,
Caminha errante o pobre, sem perdão.
No sonho que esvai-se, 
Nas lutas que perdeu.
Voam os pensamentos.
Em socorro a alma clama,
Aos céus,  piedade .
De um infeliz que, em profunda angústia,  morre.
 
Carmen Haddad 
Rio de Janeiro RJ 
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Carmen haddad
Enviado por Carmen haddad em 14/05/2019
Código do texto: T6647377
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