CÍRCULO DA ILUSÃO!

O círculo da ilusão!

Circunferência talhada no altar da ciranda que dançam atores de uma última cena!

Pedaço de nobre metal que cintila resplandecente no alforje da mão resvalando e resguardando o tempo adormecido, embora ele passe!

Sobrevive no elo que em desatino uniu a conclusa corrente de um tempo que existiu - passou e passará - no circo da alegria!

Mãos, por que acenam rumos diferentes deste que ostenta e segura a fantasia desusada da emoção?

Dedo, por que sofre, também, se assistiu o outro elo sendo a ti entregue no alvoroço do dia?

Sei que nem as mãos e tampouco os dedos podem rumar ao chão elos que não simbolizam mais!... mas és tu, coração, que enlaçou-se ao convívio sofredor e insiste viver sob o risco da dor e sobre a hora que o círculo queimou!

©Balsa Melo

04.10.05

Cabedelo - PB

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 23/09/2007
Código do texto: T664660
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