REMÊMORO
Quantas noites da vila pro sitio,
cortávamos a pé os caminhos.
sob o clarão da lua, andávamos,
mãos entrelaçadas, fazendo planos.
Caminhos de areia branca e macia,
sussurros nos ouvidos, quebrando o silêncio,
beijos tímidos, com sabor de amor eterno.
Na chegada, exaustos, despedíamo-nos,
com carícias intermináveis no oitão.
Nossas pegadas na areia, o tempo apagou,
rumamos caminhos diferentes...
O amor eterno ficou com o beijos tímidos,
a casa reclama nossa ausência no oitão,
a lua, cúmplice, nunca mais viu a gente,
dela, nunca mais, vimos o clarão.
Autor Benedito Morais de Carvalho (Benê)
Livro: REVERSO (1993)
Editora: CEPE
Quantas noites da vila pro sitio,
cortávamos a pé os caminhos.
sob o clarão da lua, andávamos,
mãos entrelaçadas, fazendo planos.
Caminhos de areia branca e macia,
sussurros nos ouvidos, quebrando o silêncio,
beijos tímidos, com sabor de amor eterno.
Na chegada, exaustos, despedíamo-nos,
com carícias intermináveis no oitão.
Nossas pegadas na areia, o tempo apagou,
rumamos caminhos diferentes...
O amor eterno ficou com o beijos tímidos,
a casa reclama nossa ausência no oitão,
a lua, cúmplice, nunca mais viu a gente,
dela, nunca mais, vimos o clarão.
Autor Benedito Morais de Carvalho (Benê)
Livro: REVERSO (1993)
Editora: CEPE