Mortos vivos

Os homens e sua bela sociedade

Consumidos pelo ódio e maldade

O espetáculo da violência diária

E a barbárie ri na sua cara

Corpos no chão

Sente comichão

Carro na contramão

Cega a visão

É muita loucura

Bizarra risada do caos

E pé que pisa na cara

Agora alegria rara

Os tolos alegres alocados

Consumem o medo e o mal

Se tanos é filhos de caos

Suborna esse anjo fulcral

Doentes da mente perversa

Celebram a morte e a loucura

Enterram tua sorte e calam

Roubam e matam quem fala

Remédio pra tu sorrir

Castrado não pode chorar

Forçando ta sempre feliz

Felizes a te torturar