LATÊNCIA
LATÊNCIA
Lílian Maial
(13/02/01)
Trago, trancada no peito,
Toda a existência de um segundo.
E essa fome constante,
Que me faz querer mais e mais.
E essa sede incessante,
Que não me deixa ter paz.
E esse amor aflorado,
Que me tira o sono.
E esse perfume entranhado,
Da sensação de abandono.
Lílian Maial
Rio, 13/02/01.