Recusou a esperança
que lhe batia à porta.
Foi fazer tempestade,
No copo cheio
(de dores da alma)
Tratado de paz?
Definhou!
Nos livros lidos
Nos dias idos
Nos bilhetes de amor
Num suspiro,
Suscitou.
Mas preferiu catar os desalentos.
Confortáveis no acolchoado,
Estavam os reclames.
Sem lenço, nemhum documento.
Nem mesmo um adeus, sequer um aceno.
Dos pensamentos soturnos,
Na mente enevoada
Nem a mais ínfima solicitude
Das letras,
Arrastaria um poema
Que insistia em não vir.
Não havia armistício, nem trégua.
Havia um vazio:
Silêncio!
Tangível,
Voraz e
Sufocante.
Persiste o sentimento
(No entanto)
No pior momento
(Nem mesmo)
Transformou-se naquilo que não era capaz,
Rasgue-se todos os versos,
Que venha o desalento!
De desamor?
Não vou viver, morrendo...
Aprendeu a sofrer em paz.