O vinil tocando o eco de uma nova costela
penteia os cabelos
nos espelhos intermináveis
duas ideias opostas na cabeça
dúvidas apagadas
brilhando como metal ao sol
a novidade de não ser ninguém
o conforto de estancar a solidão
oferecendo a face ao próximo abismo
que aguarda por beijos sinceros
Evas que uivam para a lua
viram o sangue derramado
incontidos, nunca voltarão ao cálice.
decidindo numa foto antiga
se a asa está na cruz ou batendo os pregos
pelos acostamentos de todas as estradas
ou no benefício de uma saudade
sob a noite clara
não há nós nas lágrimas
são cegos... no futuro
só podem ser desfeitos com um corte
para nascer o homem de uma costela
da alcateia a filosofia ao caos
não importa o preço do apocalipse