Samba de uma nota só
como se fosse um branco amarrotado
perca-se em navios
no sal intocado do mar de papel
brusco, sempre de partida no azul do calendário.
demora-me no tempo mais vasto
com horas imensas diluídas
que possa chamá-las de tranquilidade lícita
contorna meus olhos terrenos
e minta morrer a cada despedida
perca a compostura, descansa.
é noite... Deus não está em casa
prenda meus cabelos com as mãos
como fazem os dias
sedutores,
mais teus que meus.