Não me basta saber-te,
preciso trazer-te pra dentro do meu corpo,
na sua forma mais original,
superando [ o mero discurso de produção ],
torná-lo visceral e imensurável,
sempre ao começar tudo outra vez,
no sacrifício que se dá à linguagem
contra a própria carne e o tempo,
para seres a idéia bruta, lugar de realização
- a prova vida de que o poema respira .








 
DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 06/05/2019
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