Vou morrer assim,
à carne viva dessas constelações,
entre as pérolas profundas e a ferocidade -
[ alma inteira enflorada em asa ! ]
Porque nem sempre a voz é terna,
por vezes fere, asfixia e geme
no flerte com a desordem e a paz
E não há vindima, música ou mar
que a impeça de agravar os lábios e o sangue,
quando nasce toda incêndio e revolução !