Vou morrer assim,
à carne viva dessas constelações,
entre as pérolas profundas e a ferocidade -
[ alma inteira enflorada em asa ! ]
 
Porque nem sempre a voz é terna,
por vezes fere, asfixia e geme
no flerte com a desordem e a paz

 
E não há vindima, música ou mar
que a impeça de agravar os lábios e o sangue,

quando nasce toda incêndio e revolução !

 





DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 06/05/2019
Código do texto: T6640497
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