TEATINO SEM RUMO

São quinze trinta e cinco

No meu barraco de zinco

Uma goteira em cada canto

Se me molho eu xingo

Numa tarde de domingo

Visto a capa do manto

Sagrado que Deus me deu

Porque ele compreendeu

Que sou um teatino sem rumo

As paredes do meu barraco

Tem a cara de um homem fraco

Que tropeço e não me aprumo

Caí dentro da cachaça

Minha boca é só fumaça

Já não sirvo mais pra nada

A mulher me deu uma tunda

E um tremendo pé na bunda

Fechou a porta e caiu na estrada!

Escrito as 15:45 hrs., de 05/05/2019 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 05/05/2019
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