TEATINO SEM RUMO
São quinze trinta e cinco
No meu barraco de zinco
Uma goteira em cada canto
Se me molho eu xingo
Numa tarde de domingo
Visto a capa do manto
Sagrado que Deus me deu
Porque ele compreendeu
Que sou um teatino sem rumo
As paredes do meu barraco
Tem a cara de um homem fraco
Que tropeço e não me aprumo
Caí dentro da cachaça
Minha boca é só fumaça
Já não sirvo mais pra nada
A mulher me deu uma tunda
E um tremendo pé na bunda
Fechou a porta e caiu na estrada!
Escrito as 15:45 hrs., de 05/05/2019 por