Noite de Março
Na entranha da noite/
A chuva adornava à janela/
Uma saudade, que vinha do interior da mata/
A me consumir a alma/
Sobre as ruas do rio silencioso e mulato/
Ornado em flores e folhas/
Cujo gotejar nas folhas/
Inspirava vidas/
A marcar passos e sons no telhado de palha/
Enquanto no quanto a rede/
Sob a flor da luz do candeeiro/
Acendia na mente do contador de história/
Aquela poesia dos versos em prosa/
Que entranham na mente do peito/
Aquele dia, fazendo tapagem, a meia lua/