O silêncio nu ( versão 2)

É quando percebo os meus sonhos
Nas páginas viçosas em escalas
Fincadas no meu coração que pulsa
Pela dúvida que caminha na noite
De um silêncio frágil e nu
Que segue os raios da lua branca
Se houvesse a saudade do tempo
O passado estaria na janela da luz
Até a solidão dissolve o meu encanto
Por isso moro dentro do sonho
Só o mundo me envolve na luz
Que transa na face do meu olhar
Sobrevivo na esperança de lhe ver
Sinto-me bem além do pôr do sol
Entro nas sombras de alguns atalhos
Através do caminho dos meus versos
Qualquer vulto que vejo me sufoca
Sinto que sou bem maior que o silêncio
É no estresse que descanso e penso
No meio de todo tempo pouco




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Gernaide Cezar
Enviado por Gernaide Cezar em 30/04/2019
Reeditado em 22/05/2019
Código do texto: T6635770
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