ODE AO SOL

O meu mundo caiu.

O sol se escondeu de mim

Meu pobre coração feriu

Como podes me deixar assim?

A noite inteira eu segui as estrelas

Procurei-te atrás do monte

E quando olhei para elas

Estavam sem tua luz doravante

Mal sabia eu! Tu estavas a me esperar,

Eu era quem vagava no sentido contrário

E só no dia seguinte te reencontrar

Iluminado, imponente sem ser arbitrário.

Meu sol! Fonte de luz e energia

Mesmo quando de mim se distancia

Transforma minha saudade em alegria

Na certeza de que sempre estará a me esperar

Para esse encontro de magia e elegância.

És tu que aquece o meu corpo

És tu que me faz suar

Sem muito esforço

E aquece para mim, as água do mar.

Nos dias nublados

Chamo-te em pensamento

Corpos resfriados

Sem teu alento.

Raios solares

Corações transpassados

Tremendo em frios lares

Agora aquecidos e aconchegados.

Ênio Azevedo

Academia Zedoquense de Letras

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 30/04/2019
Código do texto: T6635658
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