BELEZA

Camuflada de timidez

Ou coberta por sensatez

Beleza rara e natural,

Na montanha ou no matagal.

A beleza dos rios

E das construções modernas

Causando arrepios

Ou sensações ternas,

O que vale é a beleza.

Há beleza no feio!

Tudo dependendo

De quem observa no meio.

Belos transportes!

Se robustos ou esportes

Sempre será belo

Aos olhos seus.

Belíssimos gestos!

Nos atos concretos

De amor.

Quanta beleza pode-se ver

Preservar, admirar e viver!

A beleza dos sons,

Dos tons,

Dos batons nos lábios dela;

Na aquarela exposta na parede

E aquela bela rede

Armada sobre os coqueirais.

Praias deslumbrantes!

Cristais e diamantes

Minerais!

A beleza da vida

Da descida e subida

Que nos faz forte

E até na hora da morte

A beleza de saber que viveu

E se convenceu

Que a vida é bela!

A beleza que ninguém reclama

É beleza do sorriso

De quem a gente ama.

Ênio Azevedo

ACADEMIA ZEDOQUENSE DE LETRAS

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 29/04/2019
Reeditado em 29/04/2019
Código do texto: T6635043
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