“Índio velho”
Nas margens do rio coxipó observava a danças das borboletas;
Os cardumes de piraputangas me distraiam em suas fugas instintivas;
O canto dos pássaros pareciam se comunicar comigo;
Outra hora um esturro de um felino imperava no silencio dos animais;
Sem perceber um instinto selvagem me dominava;
Pois, a partir daquele momento sentia que apenas um iria respirar.
Foi o encontro de dois espíritos, em uma luta onde se vence o mais selvagem;
Porem a fera humana é a mais dócil, onde a doma se da pela força interior do querer.
São ecos de um espirito superior que brotam no coração de um índio que aprendeu a ceder.