“Índio velho”

Nas margens do rio coxipó observava a danças das borboletas;

Os cardumes de piraputangas me distraiam em suas fugas instintivas;

O canto dos pássaros pareciam se comunicar comigo;

Outra hora um esturro de um felino imperava no silencio dos animais;

Sem perceber um instinto selvagem me dominava;

Pois, a partir daquele momento sentia que apenas um iria respirar.

Foi o encontro de dois espíritos, em uma luta onde se vence o mais selvagem;

Porem a fera humana é a mais dócil, onde a doma se da pela força interior do querer.

São ecos de um espirito superior que brotam no coração de um índio que aprendeu a ceder.

Jonilken
Enviado por Jonilken em 29/04/2019
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