"BASTA"
Soou estranho quando eu gritei: "BASTA!"
É que já estava cansada de permitir que me ferissem;
Uma dor habitual, nada convencional.
Rasgavam-me a pele, arranhavam-me as vísceras. Teciam sobre o meu corpo, esses retalhos de ilusões... O meu coração em fragmentos, nada restou do que fora um dia amor.
À mil léguas do paraíso, à um passo do inferno; A agulha da mentira costurando sobre a minha pele, este traje incolor. Que me difere do Mundo inteiro; Este Ser por ora tão estranha e noutra tão comum aos outros.
Contenho uma imensidão em meus pensamentos, um abismo em meu peito; Um universo preso dentro da minh'alma, o som de mil vozes que estavam presas na garganta.