ARES
ARES
Ar ameno no rosto
Refrescam rugas no entreposto
E lá se vão ares e anos
Vagando ao sabor de ventos
Quentes ou frios
Desencorajantes ou
Criadores de arrepios
Mas essas sensações já vão longe
Quando ainda tinham importância
As viradas da ampulheta
As expectativas dos seguintes dias
As aventuras das noites
Hoje tudo são recordações
Fantasmas sem aparições
Realidades mortas
Próximas a saída pela porta
Que dá acesso à rua desconhecida
Nunca dantes experimentada
Viagem sem volta ao absolutamente
Nada
Apenas fim