"LEÕES" FAMINTOS
“Leões” adormecidos nas “selvas”
Entre “águas” e “relvas”
Tranquilos enquanto comem.
Mas se invadirem seus espaços
Apressem os passos
Do contrário vos consomem.
Aparente calmaria
Distante sem pontaria
Enquanto seguros,
Porque em apuros
O bicho pega!
“safári” perigoso
Ora dóceis, ora irreconhecíveis.
Dentes afiados
Malvados e insensíveis.
A conveniência é seu prato preferido
“Leão” convencido
Muitas vezes
Por sua própria natureza,
É vencido.
A “selva” é de pedra
O “leão” é o homem
Que o coração depreda.
Ênio Azevedo
ACADEMIA ZEDOQUENSE DE LETRAS