Veredas do esquecimento
Nas veredas do esquecimento
Gritam gargantas sufocadas
Pela dor da indiferença e abandono
Moram corpos moribundos
Sente-se o cheiro a tristeza
Pairam almas destroçadas.
Nas veredas do esquecimento
Vêm-se rostos perdidos
Corpos vestidos de nada
Despidos de tudo
Esperanças perdidas
Sonhos esquecidos
Vidas cerciadas.
Nas veredas do esquecimento
Morre-se dia-a-dia... lentamente.
Gilberto Fernandes