Pequena ode desnecessária
quero chorar em paz como uma avenida alagada
trocar um poema por tua boca macia
arrancar a lua do céu
rasgar o peito e dançar uma valsa,
como se fosses morrer embriagando a vida
entre a fúria e a ternura
com cicatrizes de um poeta que ousou usar sua pena
para escalar teu sorriso árduo.
acuada à noite, mostrará seus dentes e tentará morder...
então, apenas escureça crua