IMPLICÂNCIA

Essa gente indigente

Tem brilho do estilhaço do vidro

Vejo-a cercada de parolas

No pé se enche de amarulas

Julga-se vestida

Quando a vejo despida

Está na riba dançando lambanda

O medo das águas que se fazem sem fim

Mais e mais a confunde

Enquanto papalas e cacusos

Torta, direita fácil se movem

Que será do povo que dorme,

Preocupado consigo só

Pouco vistoso...auto complô?

Extirpa-se o olhar desmedido

Não é feliz quem tem olhar corrompido

Pouco se sabe, mas a verdade transforma.

Mille Tavares El Dorado
Enviado por Mille Tavares El Dorado em 27/04/2019
Código do texto: T6633363
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