IMPLICÂNCIA
Essa gente indigente
Tem brilho do estilhaço do vidro
Vejo-a cercada de parolas
No pé se enche de amarulas
Julga-se vestida
Quando a vejo despida
Está na riba dançando lambanda
O medo das águas que se fazem sem fim
Mais e mais a confunde
Enquanto papalas e cacusos
Torta, direita fácil se movem
Que será do povo que dorme,
Preocupado consigo só
Pouco vistoso...auto complô?
Extirpa-se o olhar desmedido
Não é feliz quem tem olhar corrompido
Pouco se sabe, mas a verdade transforma.