SONETO II(Dedicado a Luiz Vaz de Camões)
Amor busquei por mares e desertos
Pr'este meu coração já quase frio;
Solitário,desgostoso,sombrio_
A vida toda de passos incertos.
A ilusão preenche este peito aberto,
Acende nos olhos a cor, o brio.
Inteiro,o corpo freme em calafrio_
De música o pensamento coberto.
Doce felicidade,sim,sonhando,
Amantes tresloucados não têm jeito.
Nem me arrependo,meu amor d'outrora!
Tão bom assim!Quero morrer amando,
Um oceano indômito no peito.
Vem,querido,vem ver surgir a aurora.
Tânia M.da C. Meneses Silva
24 de julho de 2004