Não sei quem habita.
Nos meus olhos, lágrimas
tem sal no sereno, ar muta
caracóis se recolhem, tetos
Espelhos assustam, refletem
lembranças vão e vem
como uma cadeira de balanço!
Dizem que é de crocodilo.
Parcas cortam as cordas,
crianças crescem, mundo!
Girei o pescoço, caleidoscópios!
Sem cruz invertida, demônios não
Anjos não, ninguém dentro.
Não, não sei quem habita
o peito de agora.
_ H. M. B _