ENTRE (QUE) TEMPOS
ENTRE (QUE) TEMPOS
Escravos do efêmero
Dos costumes aos gêneros
Extenuados de incertezas
Das férias da essência
Seriam remuneradas?
A procura do inexistente
Seguimos dementes
Atrás de questões e respostas
Nas mesas postas
Para banquetes com auras de ciência
Sem fé absoluta
Incrédulos pelas fantasias
Próximos ao abismo
Para evita-lo apenas um sismo
Explodindo-nos em pedaços
Para remontar qual quebra-cabeças
Sem a doentia inquietude