ENTRE (QUE) TEMPOS

ENTRE (QUE) TEMPOS

Escravos do efêmero

Dos costumes aos gêneros

Extenuados de incertezas

Das férias da essência

Seriam remuneradas?

A procura do inexistente

Seguimos dementes

Atrás de questões e respostas

Nas mesas postas

Para banquetes com auras de ciência

Sem fé absoluta

Incrédulos pelas fantasias

Próximos ao abismo

Para evita-lo apenas um sismo

Explodindo-nos em pedaços

Para remontar qual quebra-cabeças

Sem a doentia inquietude

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 26/04/2019
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