SINTO-AS (...)

Porque é que elas caem,

De onde vêm,

Sinto-as na alma,

Na íris inundadas,

Estão elas imaculadas...!?

Porque é que elas querem cair

Sinto o peito vazio, algo por vir,

Envolvido no medo que consome,

Esse nostálgico sentir,

Paralisou uma parte de mim,

Doí mesmo em senti-la,

Porque elas ferem sem saber, enfim...

Sinto-as salgadas,

Paralisando a minha mente,

Caem na minha ilusão,

Essa nódoa deixa diferente...

Porque elas querem sair

Trazer aqueles que não estão por perto,

Suspiro silencioso cá dentro,

Sinto frio, quebrando o escudo...

Desprotegido, sinto-me tão esquecido,

Como uma brisa sem sentido,

Parado no tempo, sem bússola,

Distante daquele norte,

Atirado à sorte...

Apenas aquém do existir.

Sinto-as preste a diluir,

Essa dor emergente, urgente,

Que afecta o âmago da gente...

Oh! pranto do som,

Canção de tristeza dos meus pobres olhos,

Tristes caminhos em espinhos,

Sinto-as nessa noite sem abrigo

O desapego que abraça,

Mas porque

que elas querem cair às pressa...

Qual será a razão desse sentir sem igual!

Apenas uma lágrima para mudar o sentir da minha noite (...)

(M&M)

Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko
Enviado por Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko em 24/04/2019
Código do texto: T6631621
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