Menina

Sou aquela menina

Que adorava brincar

Vivia os meus sonhos

Sem maldade à enxergar.

E quando fui para a escola

Deparei com um novo espaço

Lá estava eu agora, à

Um novo mundo explorar.

E no silencio de minha voz

Que ninguém ouvia entoar

A timidez me permitia

Somente numa folha

De papel,

Os meus versos registrar.

A cada ano fui colhendo

As primaveras de todos os anos.

E aos quarenta anos

A voz veio à desabrochar .

E com muito fervor

Escrevo sobre o AMOR

Não deixo de falar também

Dos momentos de dor.

Aquela menina descobriu

A falsidade que existe

No cotidiano.

Mas também descobriu a FÉ.

Que ajuda à enfrentar, os

Problemas por todo canto.

Mãe, me tornei, DEUS,

Veio me abençoar.

E a menina que gerei

Veio logo à me cutucar.

-Sua escrita é linda!

Vai logo divulgar.

Assim me emocionou

Como não chorar !

Aprendi que o tempo,

Não é Inimigo de ninguém.

E as minhas mãos escrevem

Porque me faz muito bem.

A menina que há em mim

Ainda prevaleceu.

Sou mãe ,mulher , Guerreira

E também sou companheira.

Mas não deixo de ser

A MENINA que a cada dia se conheceu

A menina dos olhos de

DEUS...

Cristina Nonato.

24/04/2019

Cristina Nonato
Enviado por Cristina Nonato em 24/04/2019
Reeditado em 22/04/2021
Código do texto: T6631301
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