NOVA VIDA
Nesta hora de tristeza e de dor, tu
me pedes simplesmente para voltar...
ainda tenho a dor do abandono que,
com frieza, provocaste, de repente...
Saíste fora da minha vida, sem motivo,
e me deixaste perdidamente, em solidão...
foste embora iludida e apaixonada,
e eu fiquei morrendo por ti...
tornei-me um ébrio, simplesmente,
para te esquecer...
nos botecos, em noites frias
eu chorei, em vão, perdidamente,
Eu vivi no submerso de abandono, no
poço físico mental e espiritual...
No obscuro desses becos, sem saída,
eu vi a luz, me resgatando à nova vida.