A ALMA E A ESPERANÇA
A alma fadigada
Fica despedaçada.
Em estresse constante
Vive fadigante.
Cansa só de pensar
Que o dia vai raiar.
Convence seu momento
É puro tormento.
Conduz sua insegurança
É uma perfeita criança.
Sente brotar uma nascente
Está num momento dormente.
Na lua que brilha incessante
Encosta seu ombro inquietante.
Esquece que nasce o dia
É pura rebeldia.
Vive em conflito
Consigo e com o infinito.
Convence seus passos
Constrói novos laços.
Renasce no tempo presente
Mesmo estando ausente.
No sonho que nunca passa
A calma da alma é escassa.
Espera um melhor amanhã
A alma e a esperança vã.